quarta-feira, 23 de novembro de 2011

dinossauros jurácico


Rhabdodon


 
O Rhabdodon (Rhabdodon priscus, do latim "dente em forma de bastão") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media em torno de 4,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesava em torno de 450 quilogramas.


O Rhabdodon viveu na Europa e seus fósseis foram encontrados na Áustria, na França, Romênia e Espanha. A nomeação oficial do rhabdodonte ocorreu em 1869
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Rhabdodon priscus
Época: Cretáceo, entre 76 à 70 milhões de anos atrás
Local em que viveu: Austrália, França, Romênia e Espanha
Peso: até 500 kg
Tamanho: de 4 a 4,5 m de comprimento e 2 m de altura
Alimentação: Herbívora

Apatossauro



O Apatossauro cujo nome significa " réptil bobo ", viveu durante o período Jurássico há cerca de 150 milhões de anos atrás, caracterizava-se por um corpo maciço, pescoço longo, cabeça pequena, pés amplos e a cauda muito comprida ( uma das mais compridas caudas do reino animal ). O longo pescoço, com cerca de 15 ossos grandes, era sustentado por músculos fortes. Tinha focinho longo, narinas no alto da cabeça e dentes em forma de cavilha. Foi descoberto primeiramente em 1877, no Colorado, EUA e também encontrado na Ásia Central e América do Sul.
Com 90cm de comprimento, sua cabeça era minúscula em relação ao corpo. Isso fez com que ele ficasse conhecido como "réptil bobo" de cérebro pequeno. Sabe-se que o Apatossauro podia erguer-se sobre as patas traseiras devido a estas serem maiores e quando ele o fazia, sua cauda móvel lhe servia de apoio. Sua cauda era quase metade do comprimento ligeiramente mais afinada, parecida com um chicote. Devia usá-la para bater nos famintos carnívoros que rondavam os mais fracos do bando, ou seja, os filhotes e os mais velhos. Já o longo pescoço era usado como uma espécie de "observatório", ajudando-o a detectar, a tempo, aproximação dos inimigos, bem como para alcançar as plantas mais altas das árvores.
Para sustentar seu alto peso, as pernas do Apatossauro terminavam em pés amplos, como os do elefante. Os da frente eram equipados com uma garra no polegar, usada para chutar os inimigos. Devia passar grande parte do seu tempo comendo, pois necessitava ingerir diariamente entre 150 e 1000 quilos de alimentos. A dentição era fraca, e provavelmente não mastigava as plantas mais duras. Vivia em manadas e provavelmente os filhotes e as fêmeas andavam no meio, cercados pelos machos que formavam a proteção externa.

Megalossauro



O Megalossauro cujo nome significa " grande réptil " teve seus primeiros vestígios de fósseis descobertos nas minas de ardósia de Stonesfield em Oxfordshire, Inglaterra, em 1818. Desde então, mais de 25 dinossauros receberam o mesmo nome. Muitos dos grandes terópodes que não puderam ser identificados claramente receberam esse nome.
As mandíbulas gigantescas e outros ossos deste dinossauro, achados em Stonesfield, provam que ele deve ter sido um enorme e temível predador. O Megalossauro era grande como dois rinocerontes e superava duas vezes a altura de um homem adulto. A boca continha grandes e afiados dentes curvos, em forma de serra. Sua base era rente à mandíbula, resistindo a pancadas violentas. Os pacíficos herbívoros não eram páreos para um Megalossauro com fome.
Além das terríveis mandíbulas, ele tinha garras nas patas, usadas para furar a pele e retalhar a carne de suas presas.Existem três principais espécies de Megalossauro: Megalosaurus bucklandii, Megalosaurus hesperis, Megalosaurus cambrensis.

Camarassauro

 

O camarassauro (Camarasaurus supremus, do latim "lagarto câmara") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico. Media cerca de 15 metros de comprimento e pesava cerca de 19 toneladas.


O nome camarassauro ("lagarto câmara", como visto anteriormente) é em virtude das câmaras de ar que este dinossauros possuía em suas vértebras e que, provavelmente, serviam para reduzir seu peso.


Os camarassauros conseguiam erguer-se facilmente sobre as pernas traseiras atingindo uma altura de quase 10 metros, eles faziam isso para comer as folhas das árvores mais altas e/ou as folhas das copas das árvores. Segundo alguns estudiosos, para se defender os camarassauros usavam as patas dianteiras, dotadas de garras, e o seu longo rabo.


O camarassauro viveu na América do Norte, embora existem fortes vestígios de que também tenha vivido na Europa.
Compsognato

 

O compsógnato (Compsognathus longipes, do latim "queixo bonito") foi um dinossauro terópode que viveu no fim do Jurássico no que é hoje a Europa. Os seus primeiros fósseis foram descobertos na Alemanha, no ano de 1850 nos calcários da Formação Solnhofen, a mesma que continha o arqueopterix. O compsógnato media cerca de 74 centímetros de comprimento e pesava em torno de três quilogramas, sendo até hoje um dos menores dinossauros já encontrados. Apesar de seu tamanho, era um carnívoro como os restantes terópodes e alimentava-se de insetos e outros pequenos animais.


Foram descobertos em Portugal dentes atribuídos a este género.


Sinraptor



Seu nome significa "ladrão chinês", que apesar do nome, não parece ter merecido o título de "raptor", já que suas pernas eram robustas e não deveriam ser ágeis o suficiente para isso. O Sinraptor tinha 7 metros de comprimento e parecia mais com os grandes terópodes do que com os raptores. 

dinossauros triássico


Coelophisis




Coelophisis ("osso ocos", devendo-se ao fato de seus ossos serem assim), era pequeno, aerodinâmico e leve, mas cada grama de seu peso era puro terror.


Viveu no Fim do Triássico e foi encontrado num lugar onde havia milhares de ossos desse animal, centenas de esqueletos empilhados uns sobre os outros num verdadeiro cemitério de dinossauros. Em um único bloco estudado foram encontrado pelo menos seis Coelophisis; considerando o resto da área do bloco e os outros blocos transportados, deveria haver naquele lugar pelo menos 1000 animais.


Os cientistas ainda têm dúvidas sobre o que ocasionou tal catástrofe. Talvez, a manada inteira de Coelophisis tenha sido afetada por uma seca, e, em busca de água para beberem, centenas de animais convergeram para um riacho; mas de repente, a seca acabou. Chuvas torrenciais começaram a cair. Sem aviso, uma inundação cobriu o leito do rio, submergindo tudo o que estava ali. Os Coelophisis foram dragados pelas águas lamacentas.


Como o nome já diz, o Coelophisis tinha ossos ocos e leves, as patas trazeiras eram compridas e o crânio pontiagudo era repleto de dentes afiados; tinha garras desenvolvidas para fechar quando eram flexionadas, agarrando a presa. Era um dinossauro bípede, projetado para correr. Tinha um faro muito bom; os olhos também eram ótimos, já tinham visão colorida, vista lateral ampla e poderiam localizar facilmente a presa. Graças a cauda poderia se mover ereto e manter o equilíbrio. Era um animal incrivelmente veloz para o seu tamanho, podia locomover-se a uma velocidade de até 60 quilômetros horários. O surgimento deste animal originou uma jornada evolutiva que culminou nada menos que o grande Tiranossauro Rex.


Foram identificadas duas formas distintas de Coelophysis, a robusta e a esbelta, as quais os paleontologistas acreditam terem sido macho e fêmea. Poderia abater presas muito maiores do que si mesmo trabalhando em equipe. Além disso, achados paleontológicos revelam que também poderiam ser canibais. Junto aos ossos de um Coelophisis foram encontrados ossos de um bebê desta espécie. Poderiam se alimentar de outros de sua espécie normalmente, ou este não era um hábto comum e abriram uma exeção, enlouquecidos pela fome.
Pentaceratops

 

O Pentaceratops cujo o nome significa " Lagarto de cinco chifres ", viveu no Novo México e Colorado, media aproximadamente 8 metros de comprimento e chegava a pesar até 6 toneladas, viviam em grupos alimentando se de vegetações rasteiras. Pertencia ao grupo dos ceratopsídeos. O escudo e os chifres eram ótimas armas de defesa contra predadores porém eram também utilizadas em batalhas entre machos na disputa de fêmeas, escudo o qual acredita-se que fosse ornamentado de colorido que serviria para seduzir fêmeas e aterrorizar possíveis adversários.

Plateossauro

 

O Plateossauro, nome que significa estranhamente "lagarto plano", viveu no Triássico e chegava até 8 metros de comprimento e 3 metros de altura. Este foi um dos primeiros dinossauros herbívoros encontrados. Dinossauro sauropodomorfo primitivo conhecidos também como prossaurópodes, estes eram parentes, entretanto não antecessores dos grandes saurópodes do Jurássico, como o Braquiossauro.


Os Plateossauros e seus parentes, embora tenha caminhado com as quatro pernas, as vezes agiam como bípedes, este normalmente ficava de pé. Foram os primeiros a não se alimentar exclusivamente de plantas rasteiras, pois acredita-se que podia erguer-se para se alimentar da vegetação mais alta.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As caudas dos Dinossauros

Todos os dinossauros tinham longas caudas. Mas a maneira com a qual eles as utilizavam variava de acordo com a espécie. Então, qual o papel das caudas na vida dos dinossauros?
Em primeiro lugar devemos responder uma questão importante: qual a real posição da cauda dos dinos? Elas eram arrastadas pelo chão ou ficavam erguidas no ar? Durante anos os dinossauros foram representados com suas enormes caudas sendo pesadamente arrastadas pelo solo. O modelo de Joseph Leidy, como é conhecido, dominou o cenário paleontológico durante décadas. Nós nos acostumamos a ver os enormes T-Rex andando em pé, quase eretos, imponentes. Mas pesquisas recentes confirmam que essa imagem estava completamente errada. Analisando suas vértebras e o encaixe dos ossos dos membros os cientistas perceberam que essa posição seria muito desconfortável para os animais e, provavelmente, provocaria lesões sérias em sua coluna.  Além disso, se analisarmos seus rastros de pegadas fossilizadas, poderemos notar que em nenhuma delas existem marcas ou sulcos que indiquem enormes e pesadas caudas sendo arrastadas. Em todos os casos, apenas as pegadas foram confirmadas. Assim o modelo hoje mais aceito é o de dinossauros movendo-se com caudas quase retas, pairando no ar. No caso dos bípedes, a espinha ficava quase que paralela à linha do solo, fazendo com que os animais caminhassem como enormes pássaros. 
Para esses animais as caudas funcionavam como um instrumento de equilíbrio, permitindo aos mesmos caminhar ou correr sem temer uma queda de frente no chão. O comprimento das caudas era de tal modo proporcional ao peso na frente dos quadris, de maneira que o centro de gravidade ficassem num ponto que equilibrava perfeitamente a metade anterior e a posterior.
Nos dinossauros raptores, conhecidos por desenvolver grandes velocidades, a cauda possuía filetes ósseos que a tornavam muito rígida. Para esses animais a cauda era como um leme, permitindo a eles mudarem rapidamente de direção caso fosse necessário.
Entre os grandes ornitópodes, como iguanodontes e hadrossauros, a cauda também era útil para contrabalancear seus corpos quando assumiam a posição bípede.
Alguns cientistas também propõem que as caudas achatadas  lateralmente desses animais podem ter sido bastante coloridas, servindo de sinalizadores visuais para outros membros do grupo.
Em muitas espécies de dinossauros as caudas não eram usadas apenas para equilíbrio. Para esses animais elas poderiam funcionar como poderosas armas de defesa.
Os estegossauros apresentavam cravos longos e afiados nas caudas, cujo número variava de acordo com a espécie. Esses cravos eram manuseados com extrema habilidade por esses enormes herbívoros. Sua cauda potente poderia desferir golpes devastadores. Se fosse atingido, um carnívoro poderia ficar seriamente ferido.
Os anquilossauros também tinham suas caudas ornamentadas, mas, diferente dos estegossauros que tinham cravos, estas eram armadas com poderosos porretes ósseos. Além do porrete os anquilossauros ainda possuíam as últimas vértebras fundidas, o que dava maior potência à arma. Com a mesma maestria dos estegossauros, os anquilossauros poderiam desferir golpes devastadores, capazes de quebrar a perna ou romper órgãos internos de predadores como tiranossauros.
Os saurópodes também usavam suas caudas como arma. Dinossauros como oDiplodocus, com sua cauda longa e fina, semelhante a um chicote poderiam movê-la a uma velocidade de mais de 100 km/h, provocando um estalo ensurdecedor. Se o predador não se intimidasse, poderia ser golpeado com uma força descomunal. Alguns saurópodes, como o Shunosaurus possuíam um pequeno porrete semelhante ao dos anquilossauros, o que piorava ainda mais a situação.
Mas as caudas dos saurópodes não eram usadas somente para combates. Elas desempenhavam várias outras funções, como por exemplo comunicação. É possível que os diferentes movimentos de caudas fossem utilizados como um tipo de comunicação visual. Também já se cogitou a hipótese de que servissem como superfície de perda de calor. Acredita-se que os saurópodes, devido ao seu tamanho excepcional, deveriam ter sérios problemas com super-aquecimento. A cauda poderia servir como uma enorme superfície de dispersão, tal qual as orelhas enormes dos elefantes-africanos.
Alguns estudos indicam ainda que os saurópodes, apesar de quadrúpedes, poderiam ficar em pé nas patas traseiras, seja para alcançar folhas muito altas, para se exibir em épocas de acasalamento ou para intimidar predadores. Nesse caso eram usadas como tripé, para equilibrar o enorme peso desses animais.   
Recentemente algumas pesquisas indicaram que alguns pequenos terópodes possuíam caudas emplumadas. É possível que alguns machos como os deCaudipteryx se exibissem para as fêmeas balançando suas caudas emplumadas e coloridas. 

A Blidagem dos dinossauros

Ao longo de milhões de anos dinossauros carnívoros e herbívoros participaram de uma verdadeira "corrida armamentista", onde cada um dos lados evoluía para ser mais eficiente. De um lado, os predadores desenvolviam garras e mandíbulas letais, além de pernas adaptadas para velocidade, tudo para aumentar sua efetividade na caça.
Do outro lado, os herbívoros tinham que desenvolver defesas cada vez mais eficientes para lhes dar alguma chance contra os ataques dos inimigos. Todas as formas de defesa já haviam sido utilizadas: velocidade, tamanho avantajado... Mas ainda no período Jurássico alguns dinossauros vegetarianos passaram a utilizar uma nova e bastante eficaz tática para rechaçar os predadores vorazes. 
Pequenos herbívoros como o Scutellosaurus e o Scelidosaurus passaram a apresentar nódulos ósseos muito rígidos cobrindo seus dorsos. A disposição dessas estruturas formava uma espécie de carapaça, que tornava essa região, que era normalmente a mais exposta e a que os carnívoros primeiro atacavam, muito rígida. Esses animais são os primeiros dinossauros com armadura do mundo.
Quando os inimigos atacavam, primeiramente mordiam o lombo e é provável que acabassem com alguns dentes quebrados. Uma presa dura como essa não deveriam valer a pena. Assim o caçador acabava desistindo. Mas alguns carnívoros eram mais obstinados e logo passaram a desenvolver novas maneiras de atacá-los sem correr tanto risco. Os herbívoros novamente precisaram mudar e, para isso, precisavam  aperfeiçoar suas carapaças.  
No médio Jurássico apareceu um novo e estranho grupo de dinossauros herbívoros. São os estegossauros. Esses grandes herbívoros de algumas toneladas eram caracterizados por apresentar uma série dorsal de placas ósseas que se estendiam por duas fileiras ao longo do mesmo. O formato, a disposição e o tamanho das placas variavam conforme a espécie. Apesar de inicialmente os cientistas acreditarem que tais placas funcionavam como meio de defesa contra mordidas de carnívoros, hoje sabemos que elas não funcionavam assim. Apesar de feitas de osso sólido, não ficaram presas ao esqueleto, mas apenas se inseriam na pele grossa desses animais. Um carnívoro poderia facilmente arrancá-las. 
Os paleontólogos modernos acreditam que na verdade essas placas, entre outras funções,serviam como um instrumento de intimidação (para saber sobre outras prováveis funções das placas dos estegossauros, visite as seções SANGUE QUENTE OU FRIO? e REPRODUÇÃO). Estudos aprofundados mostraram que havia uma grande quantidade de vasos sanguíneos passando nessas placas. É possível que as mesmas possuíssem estruturas pigmentares que, quando devidamente estimuladas pela passagem do sangue, poderiam mudar a cor externa da placa. 
Podemos imaginar um estegossauro sendo ameaçado por um predador. A tensão fariam com que o sangue aumentassem sua pressão e estimulasse essas estruturas pigmentares, provocando uma grande mudança na coloração das placas, tornando-as muitos mais chamativas e coloridas. Essa característica faria o gentil vegetariano  parecer muito mais imponente, feroz e, conseqüentemente, perigoso.
O predador pensaria duas vezes antes de atacá-lo. Mas, e se a intimidação não fosse o suficiente? O que fazer? Os estegossauros ainda tinham uma segunda carta na manga. Além das placas eles possuíam na cauda e, às vezes nos flancos, longos e afiados espigões, capazes de provocar graves ferimentos nos carnívoros. A cauda era a verdadeira arma desses animais. 
Sabemos que apesar do minúsculo cérebro, os estegossauros tinham um enorme centro nervoso na região da pélvis, cuja principal função era coordenar de maneira impecável os movimentos das patas traseiras e da cauda.  Os estegossauros ainda possuíam músculos dos ombros muito desenvolvidos, para rápidos movimentos laterais. Assim  eram animais capazes de se virar rapidamente para apontar sua pontuda cauda para o inimigo e podiam manejá-la com precisão e força. Um golpe certeiro de cauda poderia até matar um predador, caso atingisse seu pescoço ou estômago.
Apesar do grande sucesso ao longo do Jurássico, ao final desse mesmo período os estegossauros começaram a desaparecer. Novos tipos de vegetais mais rígidos substituíam aos poucos as plantas macias das quais se alimentavam. 
Para ocupar seu lugar um novo e mais aperfeiçoado grupo de dinossauros apareceu, os anquilossauros. Os primeiros anquilossauros, conhecidos como nodossaurídeos, tinham enormes e pesadas armaduras ósseas cobrindo seu dorso. Sua aparência provavelmente lembrava a de gigantescos tatus. Além das armaduras apresentavam longos e afiados espigões na região dorsal e também nas laterais do corpo. 
A única parte vulnerável de um nodossaurídeo era sua barriga, totalmente desprotegida. A única maneira de matar um animal desses seria virá-lo de barriga para cima e atacar seu ventre. Alguns paleontólogos acreditam que, quando ameaçado, o nodossaurídeo encolhia suas pernas e deitava-se no solo, deixando apenas o dorso blindado repleto de espigões à mostra. Por ser muito pesado e pela ameaça dos espigões, um nodossaurídeo dificilmente seriam virado pelo predador. Este acabaria desistindo do ataque.
Ao final do Cretáceo os anquilossauros evoluíram ainda mais seu armamento e desenvolveram  novas técnicas para defender-se dos ataques. Os novos anquilossauros, conhecidos como anquilossaurídeos, tinham armaduras ainda mais rígidas, que recobriam até mesmo suas cabeças. Mas seus espigões eram proporcionalmente menores. Para substituí-los esses animais desenvolveram uma cauda poderosa, armada com uma maça óssea na ponta, que funcionava como um porrete. Diferente de seus ancestrais que apenas se abaixavam e esperavam o predador desistir, os anquilossaurídeos, quando ameaçados, partiam para o ataque. Sua cauda poderosa podia desferir golpes capazes de quebrar pernas e costelas de grandes predadores como tiranossauros, aleijando-os ou até matando-os.
Apesar de serem os dinossauros blindados mais conhecidos, estegossauros e anquilossauros não foram os únicos a apresentar carapaças para defesa. Alguns saurópodes, como o Saltasaurus e o Hypselosaurus também tinham ao longo do dorso nódulos ósseos rígidos, capazes de proteger seus dorsos dos dentes dos predadores. 
Sabe-se que até mesmo alguns dinossauros carnívoros também tinham proteção. Uma rara amostra de pele fossilizada encontrada na Argentina sugere que o carnívoro Carnotaurus tinha um tipo de carapaça que cobria seus dorso. Talvez servisse de proteção contra predadores maiores ou durante combates com membros de sua própria espécie.  

O que e um dinossauro ?

A palavra DINOSSAURO (do grego deinos = terrível / saurus = réptil ) é um termo usado para designar duas grandes ordens de répteis arcossauros da Era Mesozóica: os Saurischia e os Ornithischia. Os Saurischia ("bacia de lagarto") compreendem todos os terópodes (carnívoros bípedes) e os sauropodomorfos (quadrúpedes de pescoço e cauda longas). Como principal característica tinham os ossos da bacia separados, semelhantes aos lagartos. Já os Ornithischia ("bacia de ave") tinham os ossos da bacia um ao lado do outro. Compreendem todos os outros tipos de dinossauros.
Os dinossauros eram criaturas únicas. Tanto que alguns cientistas especializados em cladística os consideram como uma classe à parte, intermediária entre os répteis e aves. Como os répteis possuíam pele escamosa, punham ovos com casca, tinham caudas longas e fortes e dentes homogêneos. Diferentes dos outros sáurios, porém, cujas patas estão posicionadas nas laterais do corpo, suas patas eram posicionadas logo abaixo do tronco, tal como as aves e os mamíferos. Também como as aves e mamíferos seu metabolismo de alguma maneira podia manter-se mais ou menos constante, sem depender da temperatura do meio externo. Acredita-se que os dinossauros evoluíram a partir de répteis arcossauros conhecidos como tecodontes. 
Nesses répteis já podem ser observadas algumas das características dos futuros dinossauros. O Euparkeria (abaixo), por exemplo já podia caminhar em 2 patas, assim como o Ornithosuchus
Desses animais originaram-se os primeiros dinossauros, como o Staurikosauruse o Eoraptor, há aproximadamente 225 milhões de anos.A partir dessas pequenas criaturas surgiram as mais variadas formas de dinossauros, que viriam a dominar o planeta pelos próximos 160 milhões de anos.

A velocidade dos Dinossauros


A que velocidade um dinossauro poderia se mover? A resposta para essa  questão é extremamente importante. E por que é tão importante? Pois a velocidade com a qual um animal se move indica inúmeros aspectos de sua vida: se era ágil ou lento, se seu metabolismo era mais alto ou era uma criatura mais letárgica. . .
No que se refere aos dinossauros quando se fala em velocidade quase tudo é baseado em cálculos e hipóteses. 
Durante muitos anos os paleontólogos acreditavam que a maioria dos dinossauros eram lentos e provavelmente só caminhavam a passos curtos. Essa idéia era alimentada com base no grande tamanho dessas criaturas. Para eles era inconcebível um animal de várias toneladas caminhar rapidamente ou até mesmo correr.
Mas novas e emocionantes descobertas começaram a mudar esse conceito. Uma das mais importantes foi a de John Ostrom nos anos 60. Ostrom desenterrou o Deinonychus, um dinossauro pequeno para os padrões do grupo mas com uma estrutura anatômica que indicava uma criatura veloz e ágil.
A partir daí os paleontólogos começaram a rever seus conceitos e passaram a analisar com maior cuidado os esqueletos de diferentes espécies e suas conclusões os espantaram.
A anatomia de um animal pode conter valiosas pistas de sua mobilidade. O comprimento dos ossos dos membros, o encaixe dos mesmos no tronco, a flexibilidade da espinha dorsal, a estrutura da pélvis, todos esses aspectos são levados em conta. 
Mas talvez a melhor pista de quão rápido um dinossauro se movia são suas pegadas fossilizadas, encontradas em diferentes partes do mundo. 
A distância das passadas pode indicar se o animal estava simplesmente caminhando ou se corria.
Existem fórmulas matemáticas específicas que utilizam as medidas de comprimento de cada pata, da distância entre duas marcas deixadas pela mesma pata e até noções do tamanho total do dinossauro nas quais pode-se calcular com maior precisão a velocidade com a qual se movia.
Com base em todos essas informações saiba agora quanto os cientistas acreditam que os diferentes tipos de dinossauros corriam.
Saurópodes - A maioria dos especialistas acredita que os pesados saurópodes eram criaturas mais lentas. Seus corpos volumosos, pernas grossas e espinha pouco flexível impediam que tais animais corressem a grandes velocidades. Pegadas fósseis indicam que os saurópodes caminhavam lentamente entre 5 e 7 km/h. Mas estudos recentes indicam que em caso de emergência poderiam andar mais rápido, de maneira semelhante a um elefante quando se sente ameaçado. Nesse caso poderiam esse titãs ter atingido até 20 km/h.
Anquilossauros e estegossauros - Os enormes quadrúpedes de armadura, tal como os saurópodes, dificilmente seriam capazes de correr. Suas patas são pouco flexíveis. É mais provável que caminhassem lentamente, em torno de 8 km/h. Em emergências poderiam andar rápido, atingindo no máximo, 18 km/h. Mas é pouco provável que tais animais escolhessem a fuga. Com armaduras e espigões ameaçadores, poucos predadores resistiriam a sua fúria.
Ceratopsianos - Como a maioria dos herbívoros os ceratopsianos eram lentos a maior parte do tempo. Mas como os atuais rinocerontes, suas patas possuíam articulações que proporcionavam arranques fenomenais. Os ceratopsianos poderiam em caso de perigo correr até 45 km/h, que é uma velocidade muito boa para um animal de seu tamanho.
Iguanodontes e hadrossauros - Apesar de grandes (com 3 ou 4 toneladas), esses animais não apresentavam defesas contra predadores a não ser a fuga. Apesar de caminharem tanto em duas quanto em quatro patas, esses herbívoros preferiam correr na posição bípede, onde deveriam desenvolver até 50 km/h.
Terizinossauros - Esses dinossauros semelhantes a enormes perus são ainda um grande mistério para os especialistas. Os poucos esqueletos encontrados indicam animais pesados mas de estrutura capaz de desenvolver certa velocidade. Talvez pudessem correr até 30 km/h em caso de ameaça.
Paquicefalossauros - Poucos estudos foram feitos entre esses estranhos dinossauros. Mas sabe-se que eram bípedes de pernas longas e provavelmente poderiam desenvolver velocidades altas.
Grandes carnívoros - Durante anos tentou-se determinar qual a velocidade desses ferozes gigantes, uma vez que tal dado poderia comprovar ou não se eram realmente predadores ou simples carniceiros. Com dados mais recentes acredita-se que alguns dos maiores como os Tyrannosaurus eAcrocanthosaurus podem ter caminhado a cerca de 11 km/h e ao correrem podem ter atingido entre 45 e 50 km/h. Mas suas pernas mais grossas e curtas só permitiam essa velocidade em distâncias muito curtas.
Celurossauros e raptores - Pequenos carnívoros com uma estrutura leve, pernas longas, coluna flexível, era bem adaptados para velocidade. Provavelmente se moviam a cerca de 40 km/h quando corriam. É possível que alguns raptores podem ter desenvolvido 60 ou 70 km/h numa perseguição em longas distâncias.
Ornitomimossauros - Com certeza foram os mais velozes entre todos os dinossauros. Com corpos semelhantes ao de avestruzes e emas, é provável que fossem tão velozes quanto. Suas pernas longas permitiam velocidades altíssimas em longas distâncias. A média de velocidade em corrida é de 70 km/h, mas há quem defenda a idéia de que alguns desses animais podem ter alcançado mais de 100 km/h.

Tamanho dos Dinossauros

Argentinosaurus huinculensis, cujo comprimento quando adulto é estimado entre 40 e 50m, e o peso, entre 80 e mais de 100 ton.
Esse gigante é seguido pelo Paralititan , com mais de 30m de comprimento e 80 ton.

Mais alto

Sauroposeidon protelus, um braquiossaurídeo, chegava a ter mais de 20m de altura ! ! !
Ultrasauros sp, também um braquiossaurídeo, vinha em segundo, com cerca de 17 m de altura.

Mais longo

Há quem diga que o Seismosaurus hallorumum diplodocídeo, poderia chegar a ter mais de 52m de comprimento, sendo assim, o dinossauro mais longo. Muitos, porém, acreditam que ele tivesse um comprimento médio de 36 a 42m !

Carnívoro mais pesado

Entre os mais pesados encontram-se o poderoso Giganotosaurus carollini, com 7 ton;
O terror do Norte da África, o Carcharodontosaurus saharicus, com 6 ton;
O antigo rei dos dinossauros, o Tyrannosaurus rex,  com 5 a 6 ton;
E o mais recente descoberto, mas ainda sem nome, carcarodontossaurídeo argentino, com talvez 8 ou 9 ton !

Carnívoro mais longo

Provavelmente foi o Spinosaurus aegypticanus,  enorme dinossauro pescador com algo entre 15 e 17,5m de comprimento!

Menor dinossauro

O título de mascote dos dinossauros está sendo disputado pelos nanicosCompsognathus longiceps, com 60cm a 1m de comprimento, e pesando 2,5kg, e o Microceratops gobiensis, com 60cm de comprimento !

Maior crânio

Torosaurus gladius, com seu crânio de quase 3m era o cabeção da família. Mas recentemente foi descoberto um crânio de um de seus primos, oPentaceratops sternbergi ,com mais de 3,2m !

Maior cauda proporcional ao corpo

Os diplodocídeos são os dinossauros com as maiores caudas, se comparadas ao resto do corpo. Por exemplo, o Diplodocus carnegii, dos seus 27m de comprimento, quase 14m correspondiam à cauda !

Maior pescoço proporcional ao corpo

Mamenchisaurus constructus tinha o maior gogó entre os dinossauros. Com quase 25m de comprimento total, ele detinha um pescoço de mais de 11m !

Maior cérebro proporcional ao corpo

Troodon formosus era o dinossauro com o maior cérebro, o que para muitos indica uma inteligência aguçada e uma incrível capacidade de aprendizado. Alguns especialistas acreditam que sua inteligência poderia ser comparada à de um cão atual !!!

Menor cérebro proporcional ao corpo

O do Stegosarus armatus. Com suas 5 ton de peso e quase 10m de comprimento, essa criatura tinha um cérebro do tamanho de uma noz ! Mas isso não significa que esse imenso herbívoro era um completo estúpido. Na verdade ele não precisava ter um cérebro muito grande, pois todo o seu comportamento era baseado nos seus genes, ou seja, ele já nascia com todo o aparato comportamental necessário para sua sobrevivência. Isso é o que os especialistas chamam de comportamento nato ou genético, e nós conhecemos como instinto.

Melhor olfato

Tyrannosaurus rex era o que tinha o melhor olfato. Estudos com tomografia computadorizada de última geração revelaram que seu bulbo olfativo era enorme e que sua cavidade olfativa era uma das maiores em todo o reino animal. Acredita-se que ele poderia farejar sua próxima refeição à uma distância de mais de 16 km !

Melhor visão

A do Troodon. Esse pequeno predador evoluiu para caçar pequenos mamíferos noturnos do final do Cretáceo. Assim ele vinha equipado com uma ótima aparelhagem de visão noturna. Podia ver na maior escuridão. Além disso, seus olhos voltados para frente lhe conferiam uma visão binocular, que é excelente para o caçador poder localizar e calcular a distância da presa. Talvez ele também pudesse ver em cores.

Maiores garras

Therizinosaurus cheloniformis tinha garras de até 76cm ! Acredita-se que ele as usasse para defesa ou para escavar enormes cupinzeiros para se alimentar desses insetos, como fonte secundária de proteínas.

Caçador mais cruel

Os raptores eram os mais cruéis predadores que já existiram. Caçando em grupos organizados eles formavam uma força devastadora praticamente invencível.

Dinossauro mais veloz

Os ornitomimossaurídeos, criaturas semelhantes à avestruzes podiam correr rápido. Acredita-se que o Dromiceiomimus brevitertius, ao fugir de um predador pudesse alcançar a faixa de 75 a 80 km/h!

Maiores braços

Os do ornitomimossaurídeo Deinocheirus mirificus, com cerca de 2,6 m de comprimento!!!

Maior ovo encontrado

Os ovos atribuídos a um tiranossauro, encontrados em uma escavação na China, cada um com mais de 45cm de comprimento!

Maior ovo de dinossauro

Acreditasse que os saurópodes colocassem os maiores ovos. É possível que dinossauros como os maiores titanossaurídeos pudessem botar ovos com o tamanho de uma bola de praia. Ainda sim eram pequenos se comparados ao tamanho dos adultos.

Maior crista

A do Charonosaurus macho, com mais de 2,7 m de comprimento !!!
Em segundo vinha a do Parasaurolophus walkeri macho, com mais de 2m de comprimento ! Acredita-se que além de atrair parceiras esse ornamento servia para amplificar os sons que eles faziam.

Maiores manadas

A dos dinossauros hadrossauros, ou bico-de-pato. Na época da migração essas manadas chegavam a ter mais de 10 mil animais.

Dinossauro mais bem protegido

Os anquilossauros tinham enormes couraças que recobriam seus dorsos. Para conseguir abatê-los, os atacantes tinham que virá-los para cima, expondo suas barrigas macias. Mas essa tarefa não era fácil, assim a maioria acabava desistindo do ataque. Alguns anquilossauros ainda possuíam uma ponta arredondada de osso na cauda, como um enorme porrete. Um tiranossauro poderia ter sua perna quebrada com um único golpe dessa arma poderosa.

Dinossauro com os maiores dentes

Tyrannosaurus rex tinha dentes de quase 30cm até a raíz !

Dinossauro com o crânio mais espesso

O herbívoro Pachycephalosaurus wyomingensis tinha uma crânio de 25 cm de espessura ! Acreditasse que os machos brigavam entre si dando marradas pela disputa de território, da liderança ou de fêmeas para acasalar.

Dinossauro com maior nome

O dinossauro de cabeça grossa do final do Cretáceo, o pequenoMicropachycephalosaurus hongtuyanensis ( nossa ! ).

Dinossauro com o menor nome

O anquilossauro Minmi.

Dinossauro mais antigo

A disputa está entre o argentino Eoraptor lunensis e o Staurikosaurus priceibrasileiro (abaixo), ambos com idade estimada entre 225 e 230 milhões de anos.
 

Maior difusão pelo globo

Iguanodon  foi o dinossauro mais bem sucedido do início do Cretáceo. Seus restos já foram encontrados na América do Norte, África, Ásia, Europa e América do Sul, incluindo Brasil (aqui foram encontradas pegadas ). Isso se deve, talvez, à sua facilidade de adaptação e a um aparelho mastigatório bastante desenvolvido, capaz de triturar quase todos os tipos de vegetais.

Maiores pegadas

Com certeza a dos saurópodes. Algumas pegadas de quase 1,5m de diâmetro foram encontradas nos EUA.

Maior esqueleto reconstituído

O do Brachiosaurus exposto no museu de Berlim. Apesar de ser o maior já montado, ele não foi o maior de sua espécie. Ossos individuais demonstrar que haviam animais ainda maiores.

Mais alto esqueleto reconstituído

O do Barosaurus exposto no Museu de História Natural de Nova Iorque, com 16m de altura !

Maior esqueleto de carnívoro reconstituído

O do Giganotosaurus carollini, com cerca de 13 m.
Em segundo está o Tyrannosaurus rex apelidado de "Sue". Seu comprimento total é de aproximadamente 12m. Recentemente foi encontrado pela equipe do paleontólogo Jack Horner um T-rex que pode ser ainda maior que Sue, com mais de 13,5 m de comprimento ! ! !

QUANTO TEMPO VIVIA UM DINOSSAURO?

Essa é uma dúvida que é compartilhada por muitas pessoas, inclusive os paleontólogos.
Infelizmente a resposta é difícil de precisar. Os ossos deixados pelos dinossauros podem, em geral, nos dar uma idéia da fase na qual ele morreu, ou seja, se era uma filhote, um adolescente, um adulto ou mesmo um velho. Mas precisar a idade é muito mais complicado.
Alguns especialistas tentam, através de diferentes métodos estabelecer o período de longevidade dos dinossauros. Um dos mais usados é o dos anéis de crescimento.
Sabe-se que muitos dinossauros grandes, incluindo os saurópodes e estegossauros, apresentavam ossos, quando cortados transversalmente, com subdivisões ou anéis. Esses anéis também estão presentes na maioria das árvores. Cada um deles representa um intervalo de tempo onde houve deposição de material durante o desenvolvimento. Nas árvores ao se contar o número de anéis pode-se estabelecer a idade das mesmas.
Entre os dinossauros que possuíam tais anéis pôde-se fazer o mesmo.
O prêmio de Matusalém dos dinos vai para os saurópodes, cuja contagem de anéis leva os paleontólogos a crer que poderiam facilmente passar dos 100 ou 130 anos.
Cetiosaurus
Cetiosaurus
No caso dos estegossauros e anquilossauros, os mais velhos animais já descobertos devem ter morrido com cerca de 70 anos.
Em outras espécies a precisão é mais difícil, pois nem sempre existe a possibilidade de contar os anéis. Nesses casos a estimativa baseia-se no tamanho do mesmo e da comparação com espécies atuais. Acredita-se que a longevidade de um animal esteja relacionada com seu tamanho.
Entre os iguanodontes, ceratopsianos e hadrossauros a idade máxima deve ter sido entre 40 e 50 anos. Essa mesma idade pode ter sido a limite para grandes carnívoros como tiranossauros e alossauros.
Animais como hipsilofodontes, ornitomimossauros e terizinossauros podem ter vivido até 35 anos. Os raptores e troodontes devem ter vivido até no máximo 20 anos. Como acontece nos dias de hoje, em geral os menores animais são os que tem uma menor expectativa de vida. Dinossauros como o Compsognathus e o Sinosauropteryx deve ter atingido a velhice com apenas 7 anos.
Compsognathus
Compsognathus
Sinosauropteryx
Sinosauropteryx
Como já disse antes é bem difícil que saibamos a idade exata na qual esses já extintos animais deveriam chegar. Além disso devemos lembrar que raramente em estado selvagem os animais chegam à velhice.
Na maioria dos casos eles morrem bem antes, vítimas de predação, de brigas ou de doenças.
No mundo dos dinossauros poucos conseguiram provar os limites da longevidade dessa estirpe.
A maioria deve ter morrido ainda na flor da idade. Por isso é quase impossível saber até quanto tempo um dinossauro poderia viver.

ERROS DINOSSAUROS QUE NUNCA EXISTIRAM! E DIZEM QUE EXISTIRAM

As espécies que não existiram

Nanotyrannus
Nanotyrannus
Nanotyrannus, cujo nome significa tirano anão, era um dinossauro carnívoro com cerca de 5,2 metros de comprimento e que viveu nos finais do período Cretáceo. Na realidade, tratava-se de umTyrannosaurus rex juvenil, hipótese reforçada pela descoberta de um esqueleto em 2001, baptizado de Jane, de um T. rex jovem, que veio mostrar que o Nanotyrannus era também um jovem desta mesma espécie.
Os juvenis eram bastante diferentes dos adultos, incluindo no número de dentes (através dos fósseis de Gorgosaurus foi possível verificar que entre a juventude e a fase adulta estes dinossauros ficavam com um número mais reduzido de dentes, explicando o facto do Nanotyrannus ter mais dentes que os T. rex), o que aumenta a probabilidade de se confundirem estes animais com outras espécies.
Torosaurus
Torosaurus
Toda a gente conhece o Triceratops, com uma armadura muito característica na cabeça e 3 longos chifres. No entanto, o Triceratops pode nunca ter existido, dado que se tratava de um Torosaurusjuvenil. Ou pelo contrário, o Torosaurus pode nunca ter existido, já que não era mais do que umTriceratops na sua fase adulta.
A descoberta foi publicada em 2010 por John Scannella e Jack Horner, após analisarem diversos fósseis de Triceratops e Torosaurus, concluindo que o Torosauros trata-se de facto de uma forma adulta e totalmente formada de Triceratops, e que as diferenças no crânio comprovam isso mesmo. Explica também o motivo pelo qual nunca foi encontrado um Torosaurus jovem…
Dracorex
Dracorex
Dracorex partilhava praticamente todas as suas características com outro dinossauro seu contemporâneo, o Pachycephalosaurus, excepto a abóbada espessa no topo da sua cabeça. Essa diferença foi vista como uma consequência evolucionaria deste género de dinossauros, no entanto mais recentemente, outra hipótese tem reunido maior consenso: o Dracorex era umPachycephalosaurus juvenilportanto ainda não totalmente formado.
Stygimoloch
Stygimoloch
À semelhança do Dracorex, também é crível que o Stygimoloch fosse um Pachycephalosaurus não totalmente adulto. Jack Horner e Mark Goodwin publicaram em 2009 as suas descobertas e acerca deste dinossauro, concluindo que o Dracorex era uma forma mais juvenil do Stygimoloch e que ambos eram formas mais juvenis do Pachycephalosauros, tendo em conta os diferentes estágios de formação e maturação dos seus crânios.
O facto dos 3 dinossauros terem vivido na mesma época e no mesmo local, aumentam a hipótese de se tratarem todos da mesma espécie.
Em 2010, Nick Longrich foi mais longe e levantou a hipótese de todos os dinossauros deste género com os crânios não totalmente formados, eram formas juvenis e não diferentes espécies, o que levanta a hipótese de dinossauros como o Goyocephale ou o Homalocephale também nunca terem existido.

Como era a vida de um dinossauro?

Era tão diversa quanto o número de espécies existentes - até hoje, foram descritos por volta de mil dinos diferentes, com hábitos de vida bem variados. Eles dominaram a Terra por quase 150 milhões de anos, até serem extintos há cerca de 65 milhões de anos - segundo a teoria mais aceita, por causa de um impacto de um asteroide com a Terra. Nesta reportagem, elegemos como personagem o tiranossauro rex (Tyrannosaurus rex), um dos grandalhões mais populares, estrela do filme O Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg. Com 13 metros de comprimento, 6,5 metros de altura e pesando 8 toneladas, ele é considerado, com razão, um dos animais mais ferozes de todos os tempos. )):-$]